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20080519

CABECEIRAS DE BASTO




O legado deixado pelo passado de Cabeceiras de Basto não é suficiente para se poder atribuir uma data exacta à origem do concelho. Admite-se que o primeiro povoamento de Cabeceiras de Basto remonte a algum período pré-românico, a julgar pelos dólmens e pelos vestígios castrenses. Não obstante a sua antiguidade, a povoação de Cabeceiras de Basto só passaria a concelho em 1510, por foral de D. Manuel I.
O vinho verde, o milho, o azeite, a pecuária e o artesanato constituem os produtos de renome e, simultaneamente, as principais fontes de riqueza do concelho. No que respeita ao artesanato, Cabeceiras de Basto é conhecida, de longe, pela sua cestaria, tanoaria, tamancaria, latoaria e pelos magníficos trabalhos realizados em linho e lã. Cabeceiras de Basto tem uma outra dimensão quando se prova uma das várias especialidades gastronómicas da região, entre as quais é de destacar, a carne de vitela, o bacalhau com batatas a murro, as papas de sarrabulho e os rojões à moda do Minho. O expoente máximo de toda a dinâmica da vila manifesta-se, com um certo regozijo, um pouco por todo o ano, no folclore, nos jogos tradicionais e nas festas, feiras e romarias.
Cabeceiras de Basto encontra-se entre as serras da Cabreira e do Marão, num extenso vale, mesmo à margem do Rio Tâmega. É um dos mais antigos e históricos concelhos do Minho. Uma terra que soube preservar a paisagem na qual convivem o Minho e Trás-os-Montes. Apresenta, por isso, um vasto património paisagístico e arquitectónico, marcado pelas suas gentes e pelos sabores tradicionais. Integrado nas Terras de Basto, pequena sub-região com três julgados: o de Cabeceiras de Basto, o de Celorico de Basto e o de Amarante, actualmente abrange uma área territorial de 239km2 por onde se espalham 17 freguesias com uma população de cerca de 18 mil habitantes. Vários achados arqueológicos (vestígios castrenses e construções dolménicas) permitem dizer que Cabeceiras de Basto remonta a um período anterior a Cristo, nomeadamente a épocas pré-românicas. Em 1514 Cabeceiras é elevado a concelho, por Foral de D. Manuel I. Foi, igualmente, um importante centro de peregrinação na Idade Média. Por este motivo a ele se associaram nomes de santos, nobres e guerreiros como são o caso de Santa Senhorinha de Basto, D. Pedro, D. Inês de Castro, D. Nuno Álvares Pereira, que aqui casou em 1376. O concelho de Cabeceiras de Basto está repleto de monumentos, alguns dos quais, de interesse nacional (como é o caso do Mosteiro de S. Miguel de Refojos e a Ponte de Cavez) e casas solarengas datadas, a maioria delas, dos séculos XVII, XVIII e XIX, que conferem à região um cunho ímpar, apresentando-nos lugares da memória, lugares da nossa identidade.

Texto retirado da net. Fotos minhas, excepto 5 que foram retiradas do portal da câmara municipal.

20080508

PORCELANA E ESTANHO



materiais:
Um prato porcelana branco
uma estampa a gosto.
Fogão
panela
estanho
papel vegetal
teco de ponta recta
teco de ponta redonda
teco de teflon
esfuminhos
xizato
aguarrás
acetona
Cola contacto
limpa pratas
patine para queima de estanho
mistura para estanho
verniz para estanho
alcool

Comece por limpar bem o prato com alcool. Cole a estampa com muito cuidado para não ficarem bolhas. Pressione com um pedaço de turco do meio da estampa para a ponta, para retirar excesso de água e alguma bolha. Deixe secar 24 horas. Leve à mufla, para cozer.
(Se não tem mufla, pode dirigir-se a uma casa de venda de materiais para trabalhos decorativos, que normalmente têm e fazem a queima por pouco dinheiro)
Segunda fase.
Passar o desenho escolhido para o papel vegetal.
Transferir o desenho na totalidade para o lado do avesso do estanho, com a ajuda do teco de ponta recta. Repassar o desenho com o mesmo teco pelo lado do avesso do estanho. Pelo aveso rebaixar com o esfuminho, e a ajuda do teco de teflon até aos limites do desenho.
Fazer os veios das flores, e caules com o teco de ponta recta. Encher o desenho com a mistura para estanho, previamente derretida no fogão. Limpar os excessos da mistura com aguarrás. Em seguida virar para o direito e retirar qualquer impureza, ou gordura da mistura com acetona.
Queimar o estanho com patine própria para o efeito. Limpar excessos com um pano macio.Limpar com limpa pratas, e puxar brilho.
Limpar muito bem o prato com alcool. Colar com cola de contacto. Para finalizar passe verniz para estanho.
Parece complicado mas não é e o resultado final vale a pena.
Espero que tenham gostado.
Mãos à obra e bom trabalho.

20080504

DIA 4 DE MAIO - DIA DAS MÃES


Neste dia das mães eis aqui a minha oferta para as que me visitam. Tenham um dia radioso de felicidade.

20080501

1º DE MAIO - DIA DO TRABALHADOR



HOJE COMO ONTEM

Hoje como ontem companheiro
queremos encontrar a verdada saída para esta angústia
que grassa
as nossas feridas ainda mal cicatrizadas.

Hoje como ontem companheiro
os homens não são homens.
São brancos, pretos, amarelos
são ricos, remediados e mendigos,
são exploradores ou explorados
são chineses e ciganos
polícias e ladrões
mas não são homens...

Hoje como ontem companheiro
temos que encontrar o caminho
que há lobos esfaimadosà nossa volta
esperando implacáveis o momento
de nos destruir.

Mas hoje como ontem companheiro
as nossas mãos unidas hão-de gritar
a nossa força.
Ainda que o medo sele os nossos lábios
ainda que a raiva cegue os nossos olhos
ainda que nos queiram algemar o pensamento
as nossas mãos unidas
ninguém há-de separar.

O poema é meu, e a gravura recolhi da net.

BOM FERIADO para quem me visita, e NÃO ESQUEÇAM, que este continua a ser um dia de LUTA.