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20080730

FOLHA DE OURO

Peça moderna executada com folha de ouro e vermelho inglês.

Materiais
1 peça de vidro
mordente para folha de ouro
folha de ouro
vermelho inglês
Betume judaico
verniz fixante.
Alcool puro
Pó de talco

Atenção a peça é trabalhada, pela parte de trás.

Limpe muito bem a peça de vidro com álcool puro. Deixe secar e aplique o mordente da folha ouro que serve também de cola. Passe os dedos no talco para manusear as folhas de ouro. Vá colocando com cuidado uma a uma sobre o mordente, esticando-as bem, para não ficarem todas enrugadas. Não as sobreponha, e não se preocupe de rasgar um pouco em algum dos lados ou ficar um pouquinho mais afastada. Deixe secar bem.
Aplique uma boa camada de vermelho inglês, com cuidado para não rasgar a folha. Esta tinta vai depois aparecer nas falhas da folha de ouro, dando um aspecto muito bonito à peça. Deixe secar bem e envelheça com betume judaico. Não tenha pressa, deixe sempre os materiais secarem bem, para não correr risco de estragar.
Quando o betume estiver bem seco aplique o verniz fixante e deixe secar novamente muito bem.
Resultado, uma peça lindíssima que fica bem em qualquer ambiente.
Espero que gostem.

A TODOS OS QUE PASSAM POR ESTA CASA. A CIRURGIA CORREU BEM, TIREI HOJE OS PONTOS, E EM BREVE VOU VOLTAR. A TODOS OS QUE MANDARAM EMAILS, O MEU MUITO OBRIGADA.

20080720

DESTINO DE FÉRIAS - CHAVES




Para os que não gostam de praia e preferem as termas como destino de férias e descanso, vamos outra vez ao norte. E não é que no sul não hajam termas. Da próxima vez, prometo vou ao Algarve e mostro-vos as termas de Monchique.


Mas hoje vou para Trás-os-Montes, até á linda cidade de Chaves. Pertencendo ao distrito de Vila Real, e banhada pelo Tâmega, a cidade possui muitos vestígios de civilizações pré-históricas.


Porém foi na época romana que Chaves conheceu o seu maior desenvolvimento. Os romanos instalaram-se onde hoje é a cidade. Construíram pequenas fortificações nos montes vizinhos, o que lhes davam uma certa segurança, contra os invasores. Construíram a ponte de Trajano, numerosos balneários termais para se aproveitarem das suas águas minero-medicinais. E de tal modo se desenvolveu que foi elevada á categoria de Município no ano 79 por Vespasiano, o primeiro César da Família Flávia. Talvez por isso se chamasse Aquae Flaviae.


No século III as sucessivas invasões, dos Suevos, Visigodos e Alanos, quase destruíram a cidade, com as suas guerras, e a cidade estagnou até ao sec. VIII, altura em que foi invadida pelos árabes. Sucederam-se três séculos de lutas entre árabes e cristãos, tendo a cidade andado de conquista e reconquista ora para os cristãos, ora para os mouros.


Só em 1160, já Portugal existia, foi definitivamente reconquistada aos mouros e passou a fazer parte integrante de Portugal. Pela sua situação fronteiriça Chaves estava sempre em perigo de invasão pelo que o rei D. Dinis mandou erguer o castelo e as muralhas que ainda hoje se observam em algumas partes da cidade.

Zona termal junto ao rio, podendo ver-se ao cimo o castelo.
Na actualidade Chaves tem muito que oferecer ao visitante , além é claro das termas. ( E a propósito, sabia que a água termal de Chaves é a mais quente da Europa?) Desde logo, um belo passeio pelo Tâmega, ou pelas suas margens, ladeadas de árvores frondosas. Para quem gosta de monumentos, uma visita ao Museu, onde pode conhecer toda a história da cidade . A igreja Matriz de estilo românico que data do sec XII, composta no seu interior de três belas naves. A igreja da Misericórdia, logo ao pé da igreja Matriz, com fachada granítica, e interior de uma só nave, construída no sec. XVII, de estilo barroco. Atravessando a ponte romana de Trajano, chegamos á freguesia de Madalena, imponentemente instalada na margem do rio, onde pode observar a igreja da Madalena, (infelizmente estava fechada quando lá estive).
Para os bons garfos, a gastronomia é de uma riqueza ímpar. Além do famoso presunto de Chaves, o salpicão, linguiças e alheiras, temos o cabrito assado ou estufado, o cozido e a feijoada á transmontana, os milhos à romana, as trutas recheadas de presunto, os pastéis de Chaves, e o Folar, que não tem nada a ver com o nosso folar, porque o de Chaves, é recheado de carnes de porco, presunto, salpicão e linguiça.
E pronto: Que tal umas férias em Chaves?

AVISO AOS AMIGOS, vou estar ausente algum tempo, por motivos de saúde. Peço desculpa.
A todos um abraço e obrigada.

20080707

ESTANHO PINTADO

Já expliquei em posts anteriores a técnica de trabalhar o estanho, e até apresentei estanho sobre vidro. Se bem se recordam , o estanho sofre um processo de queima, para que se mantenha sempre bonito e sem oxidar. Agora imaginem que se enganam no lado correcto do estanho para queima. O estanho ficará negro e não haverá nada que o ponha novamente a brilhar. O estanho é um material que não é mt barato. Então que fazer? Deitar fora? Nem pensar.
Então limpe muito bem a peça com álcool puro. Depois pinte a peça com tinta de vitral. Deixe secar bem. E aplique verniz para vitral. E terá uma bonita peça. Esta é uma peça que eu trabalhei do avesso do estanho, (eu sou um bocado pitosga) e que depois de "queimada" ficou toda preta. E vejam o resultado final...